No passado mês de Janeiro, em Barcelona, a Mercedes apresentou o carro em desenvolvimento, mas são as mudanças do mesmo apresentadas no primeiro dia de testes no Bahrein que estão a dar que falar. A marca alemã reinventou o seu novo W13, alterando massivamente os sidepods e a parte inferior da carroceria.
As entradas de refrigeração quase retangulares ao nível do cockpit tornaram-se duas ranhuras verticais estreitas à esquerda e à direita do chassi. O painel lateral não é mais largo na parte superior e estreito na parte inferior, mas exatamente o oposto, encaixando perfeitamente no cockpit na parte superior e alargando na parte inferior.
Embora as alterações tenham sido bastantes, a maior parte da discussão gira à volta dos sidepods. Os 'sidepods' são um dispositivo aerodinâmico que melhora o fluxo do ar entre as rodas dianteiras e traseiras dos monolugares e serve para refrigerar o motor do carro. A Mercedes integra a estrutura de colisão superior no elemento da asa que se projeta horizontalmente do chassi. Oficialmente, a asa é considerada um suporte para o espelho retrovisor. Mas essa interpretação criativa dos regulamentos já está agitar a fórmula 1.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, ameaça resistência: "Estes não são suportes de espelho, mas duas asas. Eles também têm defletores verticais construídos em cima. Eles não têm nada a ver com o suporte de espelho." As referidas barbatanas apontam parcialmente para fora, sendo interpretado pela concorrência como um elemento de saída.
"Do nosso ponto de vista, a Mercedes foi longe demais. Isso não corresponde ao espírito do regulamento. Para nós, essas asas são ilegais", criticou Horner oficialmente. A marca alemã está calma com as críticas, uma vez que o carro foi aprovado pela FIA.
Fonte:
Auto Motor und Sport -
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