O teste do alce foi, inicialmente, criado devido à probabilidade dos condutores nórdicos serem confrontados com um alce subitamente. Nestas situações, é aconselhável que haja um esforço redobrado para evitar embater no animal uma vez que este possui o peso de uma vaca mas pernas mais altas, o que pode resultar no esmagamento do pára-brisas e de quem vai a bordo. Assim, é aconselhável a obtenção de um veículo capaz de guinar subitamente e repetidamente, mesmo em velocidades mais elevadas, com a maior segurança e estabilidade possível.
Com esta problemática em mente, o objetivo do teste do alce passa por realizar a manobra de esquiva com a maior velocidade possível sem derrubar os cones que limitam a pista. A performance do veículo mediante estes fatores determina o seu ranking.
O Mercedes EQS é, atualmente, um dos veículos elétricos mais avançados, sofisticados e caros no mercado - com um custo médio de 150 mil euros. No entanto, quando confrontado com o teste do alce, o modelo alemão não convenceu. O EQS conseguiu realizar a prova a uma velocidade máxima de 72km/h. O Dacia Spring, cujo preço fica abaixo dos 17 mil euros, foi um dos veículos de referência neste teste, alcançando uma velocidade de 77km/h. Outros veículos superaram o EQS, tais como: Porsche Taycan Cross Turismo Turbo S (74km/h), Porsche Taycan Turbo S (78km/h), Kia EV6 (78km/h), Hyundai Ioniq 5 (80km/h), Tesla Model Y Long Range (83km/h) e Tesla Model 3 Long Range (83km/h).
O comprimento do veículo - 5,21 m no caso do EQS - pode ser um fator importante neste tipo de testes. Ainda assim, a distância entre os cones que compõem o teste é adaptada consoante as dimensões do modelo a testar. O que acaba por não ser compensado durante o teste são as quatro motrizes do EQS, as suspensões que endurecem durante a manobra ou os pneus mais largos (e de qualidade superior, sobretudo face aos pneus chineses estreitos e pouco eficientes de modelos como o Dacia).
Fonte:
Dacia Spring (17.000€) bate Mercedes EQS (150.000€) no teste do alce
