Anunciado esta terça-feira pelo Governo, a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), promovida pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), concluiu que existem seis áreas com condições para avançar com a prospeção e pesquisa de lítio.
Apenas após o procedimento concursal e da fase de prospeção (prazo máximo de cinco anos) é que se poderá iniciar a exploração de lítio. Ainda nesta fase, o projeto terá de ser submetido à Avaliação de Impacto Ambiental. Segundo o comunicado do Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), nos próximos 60 poderá avançar o concurso para a atribuição de direitos às empresas nas áreas de exploração.
Inicialmente, eram oito áreas de potencial extração de lítio, mas foi apenas dada luz verde a seis destes locais. A AAE concluiu que as áreas de “Arga” e “Segura”, devido às restrições ambientais, “inibem a prospeção e consequente exploração”. As regiões a concurso serão:
Masseieme (Pinhel, Trancoso, Mêda, Almeida)
Guarda-Mangualde C
Guarda-Mangualde E
Guarda-Mangualde W
Guarda-Mangalde NW
Seixoso Vieiros (Fafe, Felgueiras, Amarante, Guimarães, Mondim de Basto e Celorico de Basto)
Nas seis áreas selecionadas foram excluídas zonas de maior densidade urbana, funcional e demográfica, tendo ocorrido uma redução de 49% comparativamente com a área inicialmente planeada e sujeita à AAE.
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